Durante milénios as pandemias e as guerras ceifavam milhões de vidas, adequando convenientemente a população às possibilidades de resposta do planeta sem que isso interferisse com a manutenção da ordem dominante, reforçando-a mesmo.
O trabalho era escravo ou perto disso, não era necessária especial qualificação, facilmente se arregimentavam massas incontáveis de trabalhadores braçais...
Hoje em dia a coisa é um bocado diferente, a base da pirâmide social dissolve-se de outra forma.
A mão de obra é substituída por máquinas, maquinetas e afins, poucos são necessários para as fazer operar, e esses poucos têm de ser formados adequadamente às necessidades da classe dominante. são também descartáveis porque dependendo das máquinas, quando estas se tornam obsoletas, eles perdem a sua razão de existir.
Como eliminá-los?
Reconvertendo a ideia do divino, elaborando um novo sincretismo religioso: o Mercado, reconvertendo a inquisição em agências de notação financeira, abolindo o papel moeda...
De uma penada fritam-se milhões sem o penoso espectáculo da guerra ou da peste negra.
Para que não existam convulsões sociais, cria-se uma falsa ideia de segurança, uma aparente zona de conforto, comummente apodada de democracia representativa e voila... a coisa está feita.
Let's ride the bomb.
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