Sou um homem comedido, procuro sempre ser justo e moderado nas críticas que faço. Entendi envolver-me na vida da Polis, não por anseios de notoriedade, tampouco por dividendos que eventualmente pudesse colher, mas para ser útil, para dar o meu contributo enquanto cidadão. A razão primeira para este passo, prende-se com o facto de ser pai, não quero que os meus filhos sejam forçados a viver num mundo cada vez mais desigual, não quero que os meus filhos sejam as vítimas futuras dos predadores, que, sob a capa de uma falsa democracia, constroem este matadouro neo-liberal, forma elaborada de fascismo social, que se alimenta das desigualdades, da miséria, da ausência de perspectivas; que sob a capa da Economia se esquece deliberadamente do Homem para engordar os homúnculos que o sustêm. Qualquer espírito livre, generoso, sabe e sente, que a aposta principal, a prioridade das prioridades, é o ensino, a educação. É na escola que se cultiva a liberdade, o respeito pela diferença, a solidaried