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Morabeza


gosto das águas mansas do Índico, das águas marulhantes do Atlântico, gosto das águas esmeralda do Pacífico.
gosto do equador e dos seus três oceanos.
S. Tomé, Madgáscar, Nova Guiné.
a Mina, Ceilão, Macau...
trapiches e alambiques e amores furtados nas ilhas do Sol Nascente.
barcos e caravanas e igrejas e fortes no delta do Mekong,  no estuário do Amazonas e no minúsculo rio de aldeia, bem mais pequeno que o Tejo dos poetas.
gosto de Lisboa, mãe,  regaço aberto ao rio e ao mar...

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A historia da Girafa sem Pescoço

Era uma vez uma girafa, muito simpática, que morava numa enorme savana, lá bem no coração de África. Mas a nossa amiga girafa, não era completamente feliz. Tinha uma pequena mágoa sempre a roer-lhe a alma. À primeira vista ninguém conseguiria dizer que ela não era uma girafa como as outras, com o seu enorme pescoço e as manchas castanhas a cobrirem-lhe o corpo amarelado. Como as outras girafas, tinha o seu jeito desengonçado de andar e o hábito de mastigar as folhas que ia tirando das árvores. Quem a visse diria sem qualquer dúvida que ela era uma vulgar girafa, a viver a vida de todas as girafas, mas não era bem assim. Lá na savana, ao cair da noite, todos os animais se juntavam e conversavam, contavam histórias e cantavam juntos canções que iam inventando no momento, mas, a nossa amiga limitava-se a ouvi-los, porque da sua garganta não saía nem um ai. Por ter um pescoço tão grande, ela não conseguia emitir qualquer som, mesmo o mais insignificante e  era essa a causa da sua melanco