Quando me perguntam de onde sou, respondo asinha que sou da Moçarábia; do Arco Mediterrâneo.
Sou descendente dos navegadores do grande lago e transporto comigo os genes deterministas da margem sul, misturados com a vontade libertária da margem norte.
O meu riso é grego, as minhas lágrimas correm por Cartago.
Sou filho da diversidade, da síntese impossível. Ao mesmo tempo que abraço "Aureas" guio-me pela estrela de "Bóreas".
Tenho os olhos postos em "Pangea", mas falo a língua de Gilgamesh.
Sou caminhante da Diáspora.
Sou um homem da Moçarábia.
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