O homem está a meia haste.
Nem velho, nem novo.
Presente com um passado às costas, como um saco de viajante, um saco de lona cheio de tralhas acumuladas, coisas supostamente belas, como o brilho dos corvos, arrecadadas, olvidáveis, perdidas no meio de outras.
O homem vai inevitavelmente sentir pelo custo do seu caminhar, que tem de alijar a carga, deixar para trás as memórias e contentar-se com as recordações.
Lenços brancos acenando ao seu percurso.
Coisas da vida…
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