Lá ao fundo, o Lou Reed canta e é um sortilégio ouvi-lo.
Velho companheiro...
Gasto.
Ambos sabemos dizer adeus sem acenos, sem lágrimas.
Iremos simplesmente, sem dramas, sem sermos sonegados do nosso repouso.
De que nos serve o engodo da felicidade?
Hesito. É talvez a noite que chega, o sono, esse silencio sem rosto.
A sublime chegada à ausência do tempo, como o instante que antecede a morte.
E entanto não tenho lágrimas desperdiçadas, não secou ainda a minha fonte.
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