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pensar


Eu gostaria de que o mundo fosse visto de outra forma; mais integrada, menos despida das baias que nos são impostas por aqueles que defendem uma economia de mercado. Que a apontam como o único caminho para a sustentabilidade.
Seria interessante repensarmos em conjunto o caminho que encetamos desde a revolução industrial e discutir por fim se não existem alternativas viáveis, mais humanas, a este "fascismo social" que nos sufoca.
Para mim o bem-estar não é determinado pelo sucesso económico, pela absurda necessidade de aquisição de novos bens. Sei mesmo que essa pretensa necessidade me é imposta, a mim e aos outros, àqueles que como eu vivem na imposição constante de terem de trabalhar para assegurar a sua subsistência e a subsistência dos seus.
Não importa se aquilo que produzem é rapidamente descartado, se os recursos que consomem e empregam são malbaratados, o que pesa neste circuito é manter a máquina em movimento.
Mas isso aproveita a quem?
Ocorre-me a imagem do Tio Patinhas a banhar-se nas suas moedas, alheado do mundo, alheado dele próprio.
Para quê?
Pergunto eu. 


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