Penso como uma árvore de braços virados ao céu.
Braços abertos, mãos crispadas, de dedos perdidos no espaço
a apontar a incerteza.
Numa súplica.
Penso de raízes cravadas na terra,
sustidas do abraço do ventre materno.
Penso como uma árvore, esgarçada e rasgada
do machado do lenhador.
Voo como uma árvore
ávore
ave...
pinto árvores
ResponderEliminarinteressam-me as folhas e os seus caminhos
as suas mãos
pinto árvores
pinto árvores sem raízes
porquê
ou melhor
para quê
sei lá
vejo
posso
os mapas não são não serão nunca os territórios