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a beleza das palavras

A beleza das palavras escritas, aprisionadas na eternidade de um momento.
Irrepetível instante.
Zénite.
Água e mar e fogo e terra condensados num ponto criador.
Um universo a nascer.
O singular big-bang espontâneo numa tarde de inverno no hemisfério norte.
Pequenos signos entrelaçados sem outro sentido que o seu sentido comum.
Abertos ao desfrute do olhar e do ver, apenas.
Nada de sentires; os sentimentos são filhos da espuma.
Paleta transitória das almas.
Caminhos convergentes para um absoluto qualquer.
Absoluto indiferente porque todos os infinitos se contêm e se absolvem na sua irrestrita diversidade.

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