Avançar para o conteúdo principal

Alentejo

Alentejo
31551,2 Km2. (um terço do território nacional + ou -)
24% De densidade populacional. (Km2)
441604 Habitantes (grosso modo).
8 Deputados eleitos num total de 230.
São estes os números da descentralização, motivo bastante para que questionemos o caminho até aqui seguido.
A taxa de crescimento efectivo da população é de -0,51%, não se augura nada de bom, a manter-se o ritmo.
O que é que vamos fazer?
Apoiar o crescimento das Megacidades, incentivar o enriquecimento do litoral?
Contentarmo-nos com o TGV com paragem em todas as estações e um Aeroporto que ainda não é mas está quase a chegar, com pazadas de turistas e investidores e contentores de nano-micro-médias empresas e mirabolantes investimentos dos grandes grupos económicos, que finalmente começam a olhar para nós?
Tudo isto tutelado por Lisboa e por um poder central mais gordo e mais distante a cada dia que passa.
E os nossos putos?
Estudam, especializam-se e depois vão embora atrás do dinheiro e das oportunidades que nós não conseguimos gerar?
Será que os oito deputados terão força suficiente para impor os nossos direitos no Parlamento?
Ou não serão eles arrastados apesar da sua vontade, para outros debates, para outras lutas?
O que é que prova que uma administração regional nos traria mais encargos?
O que é que prova que uma administração regional não nos traria mais dividendos? Que não seria melhor para nós?
Tudo tem prós, tudo tem contras. Seria interessante debatermos antes do debate que se avizinha.
Para nosso bem.
Saudações!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Viva a globalização II

WILSON from Arnaud Bouquet on Vimeo . Vou postar todos os dias um video com lágrimas. Um video do absurdo e da estupidez. Um video da insanidade deste mundo que habitamos. Da esquizofrenia global. Da imensa tristeza de habitar tal espaço...

A historia da Girafa sem Pescoço

Era uma vez uma girafa, muito simpática, que morava numa enorme savana, lá bem no coração de África. Mas a nossa amiga girafa, não era completamente feliz. Tinha uma pequena mágoa sempre a roer-lhe a alma. À primeira vista ninguém conseguiria dizer que ela não era uma girafa como as outras, com o seu enorme pescoço e as manchas castanhas a cobrirem-lhe o corpo amarelado. Como as outras girafas, tinha o seu jeito desengonçado de andar e o hábito de mastigar as folhas que ia tirando das árvores. Quem a visse diria sem qualquer dúvida que ela era uma vulgar girafa, a viver a vida de todas as girafas, mas não era bem assim. Lá na savana, ao cair da noite, todos os animais se juntavam e conversavam, contavam histórias e cantavam juntos canções que iam inventando no momento, mas, a nossa amiga limitava-se a ouvi-los, porque da sua garganta não saía nem um ai. Por ter um pescoço tão grande, ela não conseguia emitir qualquer som, mesmo o mais insignificante e  era essa a causa da sua melanco