Lisboa
Apareceu mesmo agora um duende no meu caminho.
Saltarico, brinca na calçada; feliz, passa do basalto ao calcário, do calcário ao basalto...
Só que eu, demasiado ocupado com a chuva que cai, ignoro-o e sigo em frente, a pisar. Mesmo a beleza geométrica da calçada, que resplandece à chuva, eu piso indiferente.
Se calhar por causa dessa desatenção, o duende encolherá os ombros e ir-se-á para outro lugar.
Qualquer.
E só voltará se eu lhe pedir.
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