Apetece-me escrever. Como costume disperso-me num turbilhão de ideias que sei não serem fruto da imaginação. são antes filhas do pensamento, da necessidade de nunca parar, que por vezes se apropria de mim.
Sei bem que tudo ficciono, até a própria vida, mas, isso não me perturba.
Antes de viver sempre existe a possibilidade de não viver ou de viver diferente. Depois, para lá da vida existirá o desviver...
É bom poder hesitar, hesite-se então, nem que por um momento.
Ninguém pode viver na certeza. Ninguém, sem dúvida, se pode despir da dúvida.
Talvez seja mesmo por aí que corre a condição humana, uma Torre de Babel.
Quantos caminhos se percorrem para entender o intangível?
De que serve entender?
Que importa se é sempre tarde?
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