Nabuco
Grande conquistador
Rei da Mesopotâmia
É a minha cisma encriptada
O elo dourado da minha Torre de Babel
o cheiro tenebroso
ascoroso
da subida descontrolada
até limpar o cu
até ao chão plano e pleno que remata o precipício.
Nabuco
Esborracho as ventas nas nuvens
quero voar ó rei e disperso-me em preces
transformo-me num atentado
guardado no armário
como um pássaro sem asas a ressonar na gaiola
Nabuco vai-te catar
pentear lendeas
efabular
lendar as mãos aos pés
como um acepipe na boca do leitão antes de ir parar ao fogão.
Meu algoritmo fora de moda.
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