Há trinta anos morreu um amigo próximo.
Foi assassinado à porta de casa, na cidade que tinha escolhido para viver. quatro tiros desfechados à queima roupa e pronto, deixou de respirar.
Mas para ele a morte não foi o fim. Aquele momento marcou o início da descoberta do homem, não apenas da estrela pop excêntrica que se envolvia em causas ainda tão embrionárias que só décadas depois começam a ser entendidas em toda a sua dimensão.
Foi um homem que realizou serem as maiorias um resultado aritmético de muitas minorias. Viu o mundo como um todo e foi isso mesmo que cantou como se fosse um trovador a trazer notícias de um sítio distante.
Falou de paz e de guerras para nos mostrar que só existe uma única paz para todas as guerras do mundo, porque a paz é libertação e as guerras grilhetas.
Falou da mulher e da submissão e da indiferença por essa submissão, disse que a mulher é o negro do mundo e com essa frase abarcou o universo inteiro.
Basta ouvi-lo, é essa a melhor homenagem
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