Torpes os filhos de Lázaro, do homem abdicado.
Submisso Lázaro que tudo deixas por um sonho vão.
Escutas os refluxos das vozes divinas que te caem do céu, chegas tarde oh incauto.
Agora, apenas vives o presente, sabes tu que o futuro é sempre tarde de mais.
Conforma-te!
Abraça a lástima, o sibilino sorriso da misericórdia.
O peixe esgarçado do infinito, feito fios sem fim.
Essa contemplação fusiforme; de rosto emparedado.
Atentai burros de Lázaro na lonjura do que ele já foi…
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