Como é possível dar tal bordoada na transparência democrática e esperar que ninguém repare?
Explique-me quem puder, como se eu fosse muito burro, como pode haver alguém que julgue ser possível soltar um elefante numa loja de porcelanas sem que esta fique destruída?
Nem o hábito da impunidade justifica tal desatino, nem a impreparação permite tamanha bebedeira de prepotência.
Não se questiona sequer a pessoa, porque se fosse apenas isso, atrás dela outra viria. A gravidade reside isso sim, no total desrespeito que quem foi eleito manifesta pelos direitos de quem o elegeu, como se o poder fosse o objectivo último, ao invés do que esse mesmo poder possibilita na gestão dos recursos, na possibilidade afinal de melhorar a vida de todos; individual e colectiva.
São casos e casos que se sucedem e em todos eles vem claramente visível a impressão digital destas pessoas que se julgam donas do mundo, mandatadas para esquizofrenar a seu bel prazer, em delírios que mais ninguém entende, em acessos de prepotência e faldas de compadrio a erguer a montanha de lixo que a sua irresponsabilidade impõe.
Nem vale a pena enumerar exemplos, toda a gente os conhece, não se vislumbra uma área, uma que seja, em que não tenham magistralmente posto a pata na poça.
Nada neste executivo é bem feito, nem a propaganda. Usam e abusam da mesma receita despudoradamente como se antecipando o fim, desejem legar o deserto aos vindouros.
E nós a alancar! nem pão, nem educação, nem saúde, nem transportes, nem cultura, nem lazer, nada de nada.
Agora depois da Vereadora da Cultura, chegou a hora da Vereadora da Educação, que por acaso são a mesma pessoa, mas que, segundo o Presidente da Câmara, quando estão em funções não fazem nada, mas nos tempos livres fazem isto.
Triste sina a nossa…
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