Este é um país à beira-mar plantado.
Sempre que nos viramos para o continente minguamos, sempre que nos viramos para o mar crescemos.
Ao querermos cumprir um sonho de novos ricos esquecemos que existe mundo para lá da Europa.
Mordemos o engodo e ao fazê-lo, ao embarcar nesta aventura insensata de uma Europa sem fronteiras, feita de abundância e reciprocidade democrática, alienamos a nossa matriz Atlântica.
Convencemo-nos que ao abraçar o desígnio europeu, deixaríamos de ser um pequeno país, juntaríamos a nossa voz à voz de um continente que se expressasse em uníssono. Puro engano, integramo-nos numa cacofonia indecifrável em que ninguém se entende e que entendesse, de pouco adiantaria se Berlim quisesse gritar mais alto.
Entretanto o mar paciente continua à espera...
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