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A campanha bolo-rei


Todo este circo à volta do Orçamento, quando é notório que a única diferença entre as propostas do PS ou do PSD, se resume naquela que existe entre o lume e a frigideira.
A substância, que é albardar o povo com os custos de uma crise pela qual não é responsável, essa, não se altera. Basta olhar para as alterações propostas pelo líder do PSD para viabilizar o orçamento.
Só um celenita poderia duvidar de tal desfecho, (aprovação) mais, só mesmo um marciano não intuirá o que se segue. De Boliqueime ressurgirá o salvador da Pátria em outonal dia de nevoeiro; homem de imagem austera, pai conciliador, que, predisposto a mais um sacrfício, avança para a liça sob o estandarte das quinas, impondo austeridade, aconselhando benévolo os tresmalhados do seu rebanho, acalmando num gesto amplo e quase milagroso a devastadora tempestade que reduz este jardim a frangalhos.
O grande líder, secundado pelos  lugares-tenente, Sócrates e Passos, avança com o seu exército público-privado para pôr a maralha no lugar.
Entretanto, enquanto percorre o país de cabo a rabo à custa do erário público, enquanto se entretém a pré anunciar a sua mais do que esperada candidatura num programa noticioso de estação privada, vai dizendo, nem mais, que a sua campanha será austera nos gastos, será uma campanha poupadinha; quiçá com a sede num modesto primeiro andar da Av. Almirante Reis.
Onde é que eu já ouvi isto?
Um chamava-se António o outro... Aníbal.

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